segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Morre aos 58 anos em Curitiba Dionísio Filho

Comentarista Dionísio Filho, o Dionga, morre aos 58 anos em Curitiba

Dionísio Filho, o Dionga, que atuou por Atlético, Coritiba e Pinheiros, estava internado para tratamento de uma infecção. FOTO: Gazeta do Povo

O ex-jogador, comentarista esportivo Antônio Dionísio Filho faleceu na manhã desta segunda-feira (16), em Curitiba, aos 58 anos. Ele estava internado desde a última terça (10) no Hospital Vitória, no bairro Cidade Industrial, com uma infecção nas vias biliares. Dionga, como era conhecido, chegou a ficar internado alguns dias na virada do ano, mas havia deixado o hospital em janeiro.



A Rádio Banda B AM 550 de Curitiba, onde Dionísio era comentarista, emitiu nota de pesar pelo falecimento do ex-jogador. “Em um dia tão triste, a única coisa que nos resta é desejar força aos familiares para superar essa perda e também agradecer ao Dionísio por tudo”, diz a nota.

O velório está sendo realizado Cemitério Vertical, no Tarumã. Foi organizado um cortejo para levar o corpo do comentarista até o local. O sepultamento está marcado para as 9 horas desta terça-feira (17). Dionísio Filho deixa esposa e três filhos. A Federação Paranaense de Futebol determinou que será decretado um minuto de silêncio em todas as partidas organizadas pela entidade nos próximos sete dias.

Dionísio Filho se tornou uma personalidade do futebol paranaense. Natural de Ribeirão Preto (SP), começou a carreira em 1970, no Botafogo-SP, e tornou-se conhecido quando atuou pelo Atlético-MG em 1976 e 1977. Ele fez fama, porém, no futebol paranaense.

Dos 18 anos em que foi jogador de futebol, em metade Dionísio Filho defendeu clubes do Paraná. Origem da identificação do paulista de Ribeirão Preto com o estado que escolheu para viver após pendurar as chuteiras.

O lateral-esquerdo revelado pelo Botafogo-SP desembarcou em Curitiba para jogar no Atlético em 1978. Deixou o Furacão para jogar no rival Coritiba. Passou ainda pelo Pinheiros e voltou para a Baixada para uma breve temporada em 1982, quando encerrou o primeiro período paranaense.

O retorno não demorou e, em 1985, Dionísio foi contratado outra vez pelo Pinheiros. Conquistou os estaduais de 1984 e 1987 pelo clube que deu origem ao Paraná. Em 1989 vestiu novamente a camisa do Coxa e, no ano seguinte, abandonou os gramados como atleta do Cascavel.

Dionga, como ficou conhecido, migrou do campo para a área técnica. Foi trabalhar com as categorias de base do Paraná. Desiludido com a falta de oportunidades em times profissionais, decidiu ser comentarista de rádio.

Começou na rádio Eldorado em 1992. Trabalhou ainda nas rádios Clube e Atalaia e ganhou destaque na Rádio Banda B, onde foi além do futebol com o programa “Sangue Bom”, quando misturava música ao esporte. Era fã incondicional das “palhetadas maravilhosas”, como dizia, do cantor e guitarrista Jorge Ben Jor.

Trabalhou ainda na RPCTV e na TV Bandeirantes, também como comentarista, e foi colunista da Gazeta do Povo. Como marca em tudo que fez depois da vida de boleiro, o bom humor incondicional. Conquistou os estaduais de 1984 e 1987 pelo clube que deu origem ao Paraná Clube.

Com informações da Gazeta do Povo

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